sábado, 31 de julho de 2010
WikiLeaks
Posted on 08:25 by Jornalendo
(por *Pedro Marques)
Os WikiLeaks, www.wikileaks.org, (cujo "leaks" vem de "vazamento", em inglês), criado em 2006, nunca receberam tanta atenção da mídia quanto agora. O site possui mais de 90 mil documentos que revelam informações secretas sobre a guerra no Afeganistão estremeceu as bases de autoridades dos Estados Unidos e Paquistão. Todos os documentos que possam interessar à população é divulgada abertamente na rede mundial de computadores.
O site já publicou informações que apontaram a ideologia xenófoba de um partido político de extrema-direita no Reino Unido, denunciaram o ataque indiscriminado do exército americano contra um grupo de civis iraquianos, mudou os rumos de uma eleição no Quênia, desagradou instituições financeiras na Suíça e defensores da cientologia.
Atualmente, o site diz ter recebido mais de um milhão de documentos. Em março deste ano, o serviço de inteligência dos Estados Unidos emitiu um ofício no qual declarava que o WikiLeaks representava uma "ameaça às Forças Armadas".
A política do WikiLeaks reflete a própria personalidade de Julian Assange (fundador, ex-hacker), uma figura discreta que evita ao máximo a exposição pública
O WikiLeaks não tem fins lucrativos, não tem uma sede própria e funciona com uma equipe de apenas cinco voluntários fixos - um grupo entre 800 e mil pessoas, entre técnicos em informática, advogados e jornalistas, colabora esporadicamente. As fontes que passam as informações para o grupo são confidenciais.
Com um conteúdo tão delicado, o site diz já ter derrubado mais de cem processos judiciais com o objetivo de suspender suas operações. Para se resguardar, o Wikileaks mantém seus arquivos hospedados em servidores espalhados por diversos países, e o principal é o sueco PeRiQuito (PRQ), que ficou famoso por hospedar o polêmico site de trocas de arquivos de música e vídeo The Pirate Bay.
O site já publicou informações que apontaram a ideologia xenófoba de um partido político de extrema-direita no Reino Unido, denunciaram o ataque indiscriminado do exército americano contra um grupo de civis iraquianos, mudou os rumos de uma eleição no Quênia, desagradou instituições financeiras na Suíça e defensores da cientologia.
Atualmente, o site diz ter recebido mais de um milhão de documentos. Em março deste ano, o serviço de inteligência dos Estados Unidos emitiu um ofício no qual declarava que o WikiLeaks representava uma "ameaça às Forças Armadas".
A política do WikiLeaks reflete a própria personalidade de Julian Assange (fundador, ex-hacker), uma figura discreta que evita ao máximo a exposição pública
O WikiLeaks não tem fins lucrativos, não tem uma sede própria e funciona com uma equipe de apenas cinco voluntários fixos - um grupo entre 800 e mil pessoas, entre técnicos em informática, advogados e jornalistas, colabora esporadicamente. As fontes que passam as informações para o grupo são confidenciais.
Com um conteúdo tão delicado, o site diz já ter derrubado mais de cem processos judiciais com o objetivo de suspender suas operações. Para se resguardar, o Wikileaks mantém seus arquivos hospedados em servidores espalhados por diversos países, e o principal é o sueco PeRiQuito (PRQ), que ficou famoso por hospedar o polêmico site de trocas de arquivos de música e vídeo The Pirate Bay.
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