quarta-feira, 28 de julho de 2010

Cientistas comprovam: "Você é você. Hoje, amanhã e sempre"

Posted on 15:26 by Jornalendo

(por *Susan Liesenberg)

Felipe Milanez, editor da National Geographic Brasil, da Editora Abril, foi demitido após criticar uma reportagem da revista Veja, publicada pelo mesmo grupo midiático, no Twitter.

Diretor da Locaweb, Alex Glikas, também passou pela última vez no RH ao provocar os torcedores são-paulinos com a frase "chupa bambizada timão eoooooooo" no microblog.

Octavia Nasr, do canal americano CNN, igualmente recebeu o cartão azul da empresa ao postar na rede social uma frase lamentando a morte de um aiatolá, uma afronta evidente aos americanos por razões que estamos com turbante na cabeça de saber (e Octavia certamente também estava).

Os três casos são recentes e retratam bem a confusão dos profissionais de comunicação com relação às redes sociais: para o público, não há distinção do sujeito, como se houvesse um alter ego que separasse Felipe, Alex e Octavia entre pessoas físicas e jurídicas.

É evidente que nos três casos citados, os jornalistas emitiram opiniões pessoais, mas para o leitores, o Felipe da revista e o Felipe do Twitter, por exemplo, são o mesmo, e são. O que leva um profissional de comunicação, que tem a visibilidade de sua imagem atrelada a uma empresa da área, a querer distinguir um momento - o pessoal - de outro - o particular?

Deixo como resposta o post do editor-executivo do Jornal de Santa Catarina, do Grupo RBS, Fabrício Cardoso, sobre o assunto.

1 Response to "Cientistas comprovam: "Você é você. Hoje, amanhã e sempre""

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Ariela Dedigo Says....

A questão aqui é que tentar viver muitas vidas quase simultaneamente, como se fossemos realmente compreendidos como os seres fragmentados que somos não parece ser viável e aceitável - em maior escala para um profissional da comunicação cuja visibilidade é imensa. Ao assinar contratos com grandes empresas há que se ter consciência dos domínios que ela terá sobre você... fora delas o risco de perder credibilidade e aceitação também existe... o que não existirá é apenas uma justa causa, uma punição corporativa e legal ... mas as consequências negativas virão invitavelmente... das empresas e/ou diretamente da "audiência".

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